15.9.08

Inerência à compulsão pelo consumo


Um sonho dourado habita o caixa
Tem olhar penetrante mas a ninguém vê
Mantém-se recôndita
Compenetra-se no trabalho como quem medita
O diabo é que o mês mal acabou
E os bolsos já estão vazios
Um enigma se coloca
Como alimentar a alma antes do próximo contracheque?

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