13.2.09

Rapsódia húngara


Os longos dedos de Franz Liszt tinham ao piano a agilidade e extensão que, até então, eram inimagináveis para qualquer mortal.
Como grande galanteador que era valia-se destes atributos para arrebatar os corações das donzelas incautas, de seios arfantes, que atingiam o êxtase durante os concertos. Invariavelmente acabavam por ceder ao seu feitiço, e com ele tinham reservados encontros, nada ecumênicos, nos quais o criador do Poema Sinfônico, ministrava-lhes curiosas lições musicais, repletas de detalhes inusitados, não raro, a mais de um par de admiradoras ao mesmo tempo.

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