13.1.14

Afortunado ser



Que sempre teve domínio
De seu próprio querer

A quem nenhuma chuva
Nunca conseguiu molhar

A vida lhe atinge em cheio
Com uma súbita tempestade

A qual não fez por merecer
Que o cerca e lhe impede de correr

Ele pensa estar sonhando
Obedece e gosta do que sente

Estranha a si mesmo
Mal consegue crer

Um comentário:

Juliana disse...

Gosto do final aberto:

Crer no que vem de fora ou no que de novo há dentro?