26.10.16

Não há como apagar uma história


Esfregando a borracha no papel
Se sangue foi a tinta com que foi escrita
E como numa foto antiga
A imagem desbota, borra
Mas não se esgota

E nem mesmo a tesoura poderá eliminar de vez
Aquele que já deveria ter desocupado a tua memória
O corte pode mantê-los afastados, isso é fato
Mas basta que seus corpos sejam reaproximados
Para observar o perfeito encaixe dos pedaços

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