7.12.16

Enfiei a lâmina de minha espada


No vão entre o batente e a porta
Para mover a tranca, invadir teu castelo
E te libertar do calabouço aonde vives acorrentada

E tu, em condição de quase morta
No trono, catatônica e coroada
Alheia e prostrada

Assistia com o olhar de quem não se importa
E expressão de drogada
Àquela minha atitude desesperada

Como se tudo fosse uma espécie de história
Com roteiro ridículo e previsível
Que para ti não significava nada

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